Uma das tarefas da escola é zelar pela grafia correta de seus educandos, mas paradoxalmente, ela não sabe como fazê-la. É como se para ela não valesse a exigência de que o escrever certo implica a ação recíproca de ensinar certo. E o resultado é um ensino deficiente e uma sensação de incapacidade por parte do aluno.

         Este livro vem preencher dois importantes espaços: a necessidade inquestionável do ensino adequado da norma ortográfica, requisito singular para promoção das pessoas em sociedade, e o reconhecimento da existência de indivíduos menos talentosos na notação ortográfica, mas que, assim mesmo, podem progredir acadêmica e socialmente.

         Na sua construção, divide-se entre, de um lado, uma reflexão sobre as teorias relativas à linguagem escrita, processamento, aquisição e considerações sobre o erro ortográfico; e, de outro, um caminho pratico, com o delineamento de seqüências didáticas e instrumentos de avaliação, para rever os métodos de estudo da palavra escrita.

         Com experiência de mais de 40 anos em teoria e pratica fonoaudiológica e psicopedagógica, a autora pontua a necessidade do ensino adequado da forma ortográfica, não apenas pela difusão do conhecimento e pelo incremento de pesquisas acadêmicas, aplicáveis a situação clinica e escolar, como pela proposição de situações práticas, capazes de auxiliar na avaliação de estratégias eficazes de trabalho.

Dados da autora:
         Pedagoga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica
         Mestre em Psicologia Escolar pela UFRSG
         Professora da UFRGS (inativa), UNIFRA e URI (Erechim e Frederico Westphalen)
         Publicações: CONFIAS: Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial - SP, Casa do Psicólogo, 2003 (Moojen coord.)
         Avaliação da Compreensão Leitora de textos expositivos - SP, Cassa do Psicólogo, 2005 (Moojen et al)